As ações da Braskem (BRKM5) dispararam mais de 5% nesta segunda-feira (20) após um anúncio favorável de indenização.
A notícia teve um impacto significativo no mercado, levando as ações da Braskem a atingirem uma das maiores alta do Ibovespa, o principal índice de referência que acompanha cerca de 86 ações na B3.
Por volta das 10h54, as ações da empresa petroquímica subiam 5,78% para R$ 20,30, depois de atingirem uma máxima de R$ 20,55 no início do pregão.
A Braskem informou sobre uma ação movida por um acionista minoritário contra a Novonor e a NSP Investimentos.
A decisão judicial determinou que a Novonor indenizasse a Braskem por danos materiais nos valores de R$ 513 milhões, US$ 957 milhões e US$ 10 milhões, sujeitos a juros e correção monetária.
Resultados da BRKM5 no 1T24
No primeiro trimestre de 2024, a Braskem (BRKM5) registrou um prejuízo líquido de R$ 1,345 bilhão, em contraste com o lucro de R$ 184 milhões no mesmo período do ano anterior.
A receita líquida de vendas da empresa foi de R$ 17,920 bilhões no 1T24, marcando uma queda de 8% em relação ao ano anterior e de 7% em relação ao trimestre anterior.
Quanto ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente, a Braskem alcançou R$ 1,140 bilhão no 1T24, em comparação com R$ 1,063 milhões no mesmo período do ano anterior.
BB Investimentos destaca “melhora no resultado operacional”
O especialista do BB Investimentos, Daniel Cobucci, examinou os resultados do 1T24 da Braskem (BRKM5), realçando aprimoramentos no desempenho operacional e nos spreads.
“O desempenho sólido no Brasil, combinado com a recuperação dos spreads e o aumento da demanda por resinas, contribuiu para um aumento de 9% no EBITDA da empresa trimestre a trimestre”, disse o analista.
“Entre os aspectos positivos, destacamos também a geração de caixa operacional de R$ 972 milhões, devido a uma menor necessidade de capital de giro e a menores desembolsos de capex”, acrescentou.
No entanto, o analista observou que o resultado financeiro piorou, passando de R$ 800 milhões para R$ 2 bilhões, resultando em um prejuízo líquido de R$ 1,345 bilhão para a empresa no trimestre.
A BB Investimentos manteve a recomendação neutra para o papel, com preço-alvo de R$ 27,00.
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