O BTG Pactual (BPAC11) anunciou hoje (13) seus resultados do primeiro trimestre de 2024, com um lucro líquido de R$ 2,74 bilhões, um aumento de 30,0% em relação ao mesmo período de 2023.
Com ajustes, o lucro líquido atingiu R$ 2,88 bilhões, uma alta de 27,7% em comparação com o 1T23.
A instituição registrou um aumento significativo na receita total, alcançando R$ 5,891 bilhões, em comparação com os R$ 4,803 bilhões do mesmo período do ano anterior.
O Retorno sobre o Patrimônio Líquido Anualizado (ROAE) foi de 22,8%, destacando a eficiência e rentabilidade dos negócios do BTG Pactual.
O índice de eficiência ajustado caiu para 37,5%, demonstrando uma gestão eficaz dos recursos da instituição.
O patrimônio líquido do BTG Pactual continuou a crescer, totalizando R$ 51,9 bilhões, indicando uma sólida base financeira para sustentar suas operações e estratégias de crescimento.
O Índice de Basileia, uma medida crucial da saúde financeira, permanece robusto para o BTG Pactual, registrando 16,4% no primeiro trimestre de 2024.
Esse índice, que avalia a relação entre o capital próprio e os ativos ponderados pelo risco, é essencial para garantir a estabilidade e a capacidade de absorção de choques do banco.
A instituição destacou a expansão de receitas combinada a um eficiente controle de custos, resultando em um ROAE de 22,8% em meio a um cenário macroeconômico desafiador e à sazonalidade natural que afeta negativamente o primeiro trimestre do ano.
“Além dos recordes de receita e lucro líquido no trimestre, no total de R$ 5,891 bilhões e R$ 2,889 bilhões respectivamente, reportou um forte NNM de R$ 63,8 bilhões“, destacou a companhia.
XP Investimentos destaca ‘recuperação no IB’
A XP Investimentos avalia os resultados do BTG Pactual no primeiro trimestre de 2024 como sólidos e em linha com suas projeções.
Segundo a corretora, “Esse desempenho deveu-se, em grande parte, às maiores receitas de IB, que cresceram +151% A/A, +30% em Asset Management e +27% em Wealth”
Apesar dos resultados sólidos, a XP Investimentos reitera sua recomendação neutra e preço-alvo de R$ 40 por ação, considerando o recente aumento nos preços das ações e a avaliação prolongada.
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