O Índice de Confiança da Construção (ICST) permaneceu estável em junho, mantendo-se em 96,4 pontos, segundo dados divulgados hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE).
Ao longo do trimestre, o índice registrou uma variação mínima de -0,1 pontos.
Segundo Ana Maria Castelo, do FGV Ibre, as empresas de construção terminaram o primeiro semestre com um pouco mais de confiança do que no final do ano passado.
Houve melhorias na percepção da situação atual dos negócios, mas também dificuldades com a falta de mão de obra qualificada, o que aumenta os custos das obras.
Apesar disso, prevaleceu otimismo com a demanda, apesar do término do ciclo de redução da taxa Selic, que pode afetar negativamente os negócios futuros.
A estabilidade do ICST em junho se deve às variações opostas de seus subíndices: o Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,2 ponto para 95,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 0,3 ponto, alcançando 97,5 pontos.
Dentro do ISA-CST, a situação atual dos negócios recuou 0,7 ponto para 94,2, mas o volume de carteira de contratos avançou 1,2 ponto, chegando a 96,8 pontos.
Já nas expectativas, a queda do IE-CST foi influenciada pela retração na tendência dos negócios para os próximos seis meses, enquanto a demanda prevista nos próximos três meses mostrou um aumento.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção variou 0,2 ponto percentual, ficando em 80,1%. O uso de mão de obra permaneceu estável em 81,5%, enquanto o uso de máquinas e equipamentos diminuiu para 74,4%.
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