O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador primordial da inflação, avançou em abril, atingindo 0,38%, conforme dados divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse aumento representa um incremento de 0,22 ponto percentual em relação a março, quando o índice estava em 0,16%.

No acumulado do ano, o IPCA registra uma alta de 1,80%, enquanto nos últimos 12 meses, chega a 3,69%, abaixo dos 3,93% previamente observados.

Dos nove grupos de produtos e serviços analisados, sete apresentaram elevações em abril.

Destacam-se Saúde e cuidados pessoais, com 1,16%, e Alimentação e bebidas, com 0,70%, ambos contribuindo com 0,15 ponto percentual cada.

Outros grupos, como Vestuário e Transportes, também apresentaram aumentos, contribuindo com 0,03 ponto percentual cada.

André Almeida, gerente do IPCA, aponta que o aumento nos preços dos produtos farmacêuticos em Saúde e cuidados pessoais foi influenciado pelo reajuste de até 4,5% autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) a partir de 31 de março.

Em Alimentação e bebidas, a alimentação domiciliar acelerou de 0,59% em março para 0,81% em abril, devido a altas expressivas em produtos como mamão, cebola, tomate e café moído, atribuídas à menor oferta devido a fenômenos climáticos ocorridos no fim de 2023 e início de 2024.

INPC registra alta de 0,37% em abril, superando números de março

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou um aumento de 0,37% em abril, destacando-se 0,18 ponto percentual acima do índice de março.

No acumulado do ano, o índice apresenta um aumento de 1,95%, enquanto nos últimos 12 meses atinge 3,23%, ficando abaixo dos 3,40% registrados no período anterior.

A análise detalhada aponta para um crescimento nos preços dos produtos alimentícios, passando de uma variação de 0,50% em março para 0,57% em abril.

Enquanto isso, a variação dos produtos não alimentícios também demonstrou um aumento significativo, com uma alta de 0,31% em abril, em comparação com os 0,09% registrados em março.

Regionalmente, Fortaleza apresentou uma singularidade ao registrar uma queda de preços em abril, com destaque para a redução nos custos de energia elétrica residencial (-3,98%) e gasolina (-3,97%).

Por outro lado, a maior variação foi observada em Aracaju (0,84%), impulsionada pelas significativas altas nos preços da cebola (27,77%) e do tomate (23,20%).

Fonte: IBGE

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